Rezemos pelas vocações!






Chama Jesus todos os homens a salvação eterna; foi por eles que nasceu, padeceu e morreu. Não obstante, variados são os caminhos pelos quais os conduz ao céu. Cada alma recebe dons, aptidões em relação com o seu estado e com a missão que deve cumprir.

Essas missões são diversas como os estados de vida. Algumas, mais sagradas, assumem o caráter de uma vocação. Todas as vocações são ordenadas em mira a salvação, e a elas deve cada um mostrar-se generosamente fiel. Umas há, porém, mais elevadas que outras, e entre estas ocupa a primeira linha a vocação sacerdotal.

Admite-se que nem todos são indistintamente chamados ao Sacerdócio. O oficio do Sacerdote corresponde a uma missão por demais elevada, requer qualidades demasiado especiais, comporta responsabilidades sobejamente grandes e confere poderes demasiadamente extensos, para que tão alta vocação não seja efeito de um chamado particular e de uma escolha individual.
Essa condição é essencial tanto para lhe receber a honra quanto para lhe desempenhar as funções. O Sacerdote e um “chamado", um “escolhido”, um “privilegiado” de Deus.

É o que faz sua grandeza. É o que lhe assegura as graças da sua sublime e delicada missão. Daí a importância capital de conhecer-se a escolha de Deus sobre as almas sacerdotais. Só estas podem aspirar a honra do Sacerdócio. “Ninguém se arrogue essa honra, senão o que e chamado por Deus”, diz-nos S. Paulo. “Nec quisquam sumit sibi honorem, sed qui vocatur a Deo”.


Essa escolha divina comporta uma dignidade sem igual, que não honra só ao Sacerdote, mas que ressalta sobre a família e a sociedade. E' por isso que todos “ devemos nos preocupar pelas” vocações sacerdotais.

(fonte: De la Croix)