Como Vivemos

“O fim específico do Instituto de inculturar o Evangelho se buscará especialmente no estilo de formação espiritual, intelectual e cultural dos seminaristas.” (Diretório art. 11).
Nossas atividades são as seguintes:



• Vida Espiritual
“Se não se busca a santidade do seminarista tudo vai ser condenado à esterilidade e ao fracasso” (Diretório art.12). “O primeiro método para educar bem é fazer boas Confissões e boas Comunhões” (Dom Bosco).
O seminarista menor tem todos os dias adoração ao Santíssimo, terço, leitura espiritual, confissão uma vez por semana, etc. Durante o ano terá lugar importante os Exercícios Espirituais de Santo Inácio, retiros mensais, direção espiritual mensal e muitas outras obras de piedade.

• Santa Missa
Dentre todas as atividades a de maior importância será a Santa Missa celebrada diariamente e de modo digno.
“Como em todas as casas do Instituto a Santa Missa é o centro da vida, é o sol que ilumina a vida interior, o apostolado, o trabalho e toda atividade” (Diretório art. 14).


• Formação nas Virtudes
“Nos seminários menores, assim como nos anos imediatamente anteriores à ordenação, a meta de formação deve ser ajudar a cada candidato a ‘revestir-se’ de Cristo (cf. Gal 3, 27) e a configurar sua própria vida segundo o exemplo do Redentor” (Beato João Paulo Magno).

• Formação da Inteligência
A formação intelectual no seminário deve ser de forma que a inteligência alcance a verdade, ou seja, os seminaristas deverão ser formados de acordo com a única verdade, que está fundada na fé católica. Mostrando e esclarecendo as mentiras do mundo.
“A Verdade Divina é a única causa perfeita, imediatamente explicativa de todo ser, em suas diversas modalidades de natureza e ação; a filosofia, platonicamente, é solucionadora do problema da vida, ao qual só o cristianismo pode dar solução integral; a verdadeira filosofia é a verdadeira religião, e a verdadeira religião é a verdadeira filosofia.” (Santo Agostinho).
As crianças estudam na escola pública tendo no seminário aulas de reforço, catecismo, liturgia e línguas. Palestras, apresentação de Mensais (atividade acadêmica na qual se expõe alguns temas de interesse pessoal), disputacio, etc.


• Formação estética e artística
O seminário ensinará o jovem a contemplar as belezas artísticas e da natureza, e a partir delas elevar-se ao Criador.“... já que o belo não é mais que o esplendor do verdadeiro e o esplendor do bom...” (Diretório art. 12).
Nas atividades culturais se darão: Oficina de música, pintura, restauração de imagem, além de saídas para lugares de imenso valor cultural, museus, orquestras, etc.
No tocante a formação cultural tem lugar importante a música, especialmente a musica clássica e folclórica. Mas, uma educação da música em sua diversidade será importante para que o jovem possa alcançar o fim próprio do instituto: “Um oratório sem música é um corpo sem alma” (Dom Bosco). O seminário ensinará a atuar e a evangelizar de um modo divertido através do teatro: “O teatro é uma palestra de formação religiosa” (Dom Bosco).


•Formação da Vontade
“A vontade é a faculdade soberana, única fonte do verdadeiro e puro amor, do qual a sensibilidade não é mais que uma espécie de aparência” (Dom Bosco).
Um jovem que não tem controle de sua vontade não pode se dominar, nem cumprir com a vontade de Deus. Por isso a necessidade e urgência em educá-la:

• A Eutrapélia

A eutrapélia é a virtude que modera a nossa alegria, ou seja, aprendemos a não estar tristes, e por outro lado a estar alegres ordenadamente e sem extravagâncias. É o momento de recreação onde a comunidade pode experimentar verdadeira alegria e, sobretudo, caridade: “... a recreação é um símbolo de saúde da alma e do corpo do adolescente” (Diretório art. 103).

• O Esporte
Assim como a eutrapélia, é necessário para a prática das virtudes, principalmente para uma verdadeira educação da vontade, por isso o seminarista pratica esporte semanalmente.
“A experiência havia ensinado a Dom Bosco que onde NÃO se joga, reina o soberano tédio, que é péssimo inspirador e conselheiro” (Diretório art. 104).




  • A Convivência
“Durante um mês, no verão, haverá uma convivência ou acampamento. Isto tem vantagens significativas: diminui o contato com o mundo (durante as férias), com os perigos que proporcionam, por outro lado, reforça a vida comunitária e espiritual da criança. Dar-se a oportunidade de praticar muitos esportes que em outros tempos seria impossível” (Diretório art. 105). Especialmente esportes náuticos, montanhismo, cachoeiras, peregrinações, etc..
“... o contato com a natureza, com sua beleza e paz, nos renova e reconforta” (Beato João Paulo Magno).




  • Os Jogos Florais

            Os jogos florais são competições entre equipes de seminaristas que se realizam uma vez ao ano. O período varia entre 15 dias a um mês. São realizados jogos olímpicos, intelectuais, artísticos e muitos outros. São necessários para a formação competitiva dos seminaristas: “... Temos que entusiasmar os seminaristas para que aprendam a ter verdadeira fibra competitiva” (Diretório art. 107).

        Mas, sobretudo, deve-se lembrar do bom espírito, que não é outra coisa que viver bem a caridade e a alegria.  Durante alguns dias os seminaristas menores vivemo um grande momento, onde em um espírito de Caridade e muita alegria pode estar praticando as virtudes e vivendo a caridade e a alegria, os Jogos Florais, o ano passado com o tema” ano da Fé” teve por padroeiros os Padres defensores da fé Santo Agostinho e São Jerônimo que foram os patronos das equipes.
Este ano ainda na linha da Fé o tema será " Sagradas Escrituras" e as equipes terão como patronos São Pedro e São Paulo, dois grandes apóstolos que foram colunas da fé.

       
  Os Jogos Florais são realizados entre seminaristas em meio de suas atividades ordinárias . Os
seminaristas são divididos em equipes, que lutam pela vitória, e particularmente pelas virtudes. Como toda competição os jogos florais são composto por atividades físicas, atividades intelectuais e culturais-artísticas.
Nós tivemos no primeiro dia de jogos abertura solene e algumas competições surpresas, mas não é só isso: futebol, vôlei, tênis, ping-pong, salto a distância, arremesso de dardo e de pêso, "passa ou repassa" (com muita torta na cara), competições de vocabulários em outras línguas, inglês, espanhol e latim, 
conhecimentos gerais, gramática e interpretação de texto, teatro comporão as atividades durante esses dias. 




• Vida Comunitária
"A vida comunitária no seminário é muito importante pela sua beleza, suas vantagens e quão evangelizadora é.”... Com todas as suas exigências e recompensas, é o meio ordinário e habitual para o amadurecimento do jovem “(FSM 50)”.
“Que o seminarista menor se sinta membro vivo da comunidade do Seminário Menor, verdadeiramente irmão de todos” (Diretório art. 96).



• As Festas
As festas na vida religiosa têm como fim específico a alegria. “Tudo deve contribuir para a alegria, que deverá ser a atmosfera de todo centro da educação” (Dom Bosco).
“A festa tem seu fundamento no Mistério Pascal: só o que vive sobrenaturalmente este mistério pode alegrar-se verdadeiramente e festejar em consciência” (Diretório art. 102).
Festas importantes:
- 12 de Fevereiro: Aniversário do Seminário
- 25 de março: Festa do Verbo Encarnado
- 1 de maio: Festa da graça fundacional
- 15 de Agosto: Festa de São Tarcísio
Mas, sobretudo, é preciso criar um ambiente de festa e de alegria.


• O Apostolado

“Será necessário educar jovens no espírito apostólico através da realização de atividades pastorais adequadas à sua idade e participação em missões, com o acompanhamento de padres”...
Nosso apostolado se dará, especialmente, na promoção de campeonatos de futebol para coroinhas, acampamento de jovens, oratório festivo, encontro com famílias e colaboradores, apostolados nas escolas, creches, missão popular, etc.
Dizia o Beato João Paulo II “... desejo convidar... aos religiosos e religiosas, a impulsionar a formação dos jovens, conscientes de que a educação no espírito missionário deve começar já desde a mais terna idade... É preciso... alimentar sua formação missionária com a oração, origem indispensável de energia para progredir no conhecimento de Deus e na consciência eclesial” (Beato João Paulo Magno).