CONVIVÊNCIA DE FÉRIAS


Nossa convivência de férias este ano foi sem dúvidas a mais radical. Desta vez desafiamos os perigos das montanhas e cachoeiras, rios e florestas, e experimentamos bastante adrenalina nos esportes radicais, fazendo boa parte de nossa convivência em contato com a natureza.


O lugar de nossa estadia foi São Francisco Xavier, no interior de São Paulo, oásis natural banhado por lindas cachoeiras e um verde exuberante; lá, fomos “adotados” pelo sr. Miragaia, guia turístico do local, e pai da irmã Virgem Inocente da família do Verbo Encarnado, e com ele fizemos esportes nas águas e nas montanhas.
No cachoeirismo, descemos a cachoeira Pedro David 4 km rio à abaixo até a cidade, encontrando dificuldades... pedras escorregadias, chuvas e raios... neste dia não pudemos completar o percurso pela forte chuva que caía.
Mas, o acqua ride foi sem dúvidas a melhor atração. O esporte se faz com um bote; a pessoa se deita sobre ele tentando guiá-lo com as próprias mãos no rio correnteza abaixo.  Com os obstáculos que estavam ali pela frente: pedras, galhos, as pequenas quedas d’água e a forte correnteza, podíamos superar o medo e com isso ganhar frutos de virtudes.

Entrando nas florestas foram trilhas e subidas a grandes morros o nosso desafio. Descrevo aqui os detalhes: “As duas primeiras trilhas que ocorreram no mesmo dia foram toca do lobo e toca do muriqui (macaco da região), durante estas trilhas alguns menores como eu e Matheus (hoje noviço) queríamos muito encontrar algum animal selvagem: onça, cobra, macaco, etc... Porém nada encontramos, após termos ido às duas tocas, quando voltávamos pegamos uma super chuva; todos nós ficamos ultra ensopados, e o bacana foi que não demos bola pra tempestade que caia e brincávamos um com o outro; a maioria de nós saímos correndo e caiamos entre os pequenos barrancos escorregadios, nisso, eu cai e quase levei uma boa tropa pela frente.”

Dias depois decidimos voltar pra mata e subimos uma outra pedra chamada “Queixo D’anta” (justamente por ter o formato do queixo de uma anta em seu cimo), é uma pedra bem elevada com mais de 1.500m de altura, lá de cima é possível ver a cidade de São Francisco Xavier, São José dos Campos e Campos do Jordão, apreciamos a bela paisagem que Deus nos dava naquele momento e como não poderia faltar tivemos a Santa Missa celebrada pelo Pe. Maciel. Particularidade desta subida foi que um pequeno cachorro que nos acompanhou até o pico da pedra, que até para nós serviu como um guia, pois sobe sempre com os turistas que lá vão.
Não faltou o pesqueiro, onde passamos a tarde toda e todos juntos pescamos mais de 25 kg de peixe, tudo de graça, cortesia de Dna Délia que fez agente experimentar as melhores iguarias do seu restaurante.

Fizemos também um esporte chamado mountainboard. Como se fosse um skate, só que maior, com pequenos pneus, adaptados para descer ruas de barros e até mesmo maiores barrancos. O primeiro a descer foi o Pe. Maciel que levou logo um belo capote, tudo registrado pela nossa câmera, eu também, levei uma queda que só não machuquei as pernas porque estava todo com equipamentos de segurança, a cena foi engraçado, o padre queria que eu continuasse o percurso e eu já não tinha mais forças pra nada. O sem. Matheus, que nem sabe andar de skate, derrubou as cercas que estavam na estrada.
Na cidade em que estávamos os dias estavam lindos e com muito calor, por isso íamos nos banhar nos rios, jogar futebol na praça, jogar basquete, andar de skate, etc... e até mesmo caçamos rãs.

 Convivência é época de virtudes e frutos e isso adquirimos bastante durante ela, principalmente, a melhor parte, a nossa peregrinação à Aparecida do Norte.

 Foram 3 noites e 3 dias de caminhada, com muitos obstáculos pelo caminho, ora sol, ora o frio, ora a fome, ora o cansaço. Lá chegamos com a ajuda de um carro de apoio e das pessoas que nos deram alimentos e estadia pelo caminho, e principalmente pela intercessão de Nossa Senhora. O último dia, ansiosos e cansados, passo a passo lá chegamos, comemoramos muito a graça alcançada.



 Agradecemos as pessoas que nos ajudaram em tudo, especialmente sr. Auro Miragaia. Agradecemos ao nosso querido fundador Pe. Buela por estes momentos especiais de nosso carisma, que nos ajuda muito na vida espiritual, na educação e virtudes; esta foi uma breve da nossa convivência, a próxima está prometida ainda mais aventuras. Unidos em Cristo e Maria venceremos.

 João Vitor, Sem. Menor.



QUERO!


QUERO!
Que força irresistível se desprende desta palavra!  Com ela o impossível torna-se possível...  Ao ver os Alpes cobertos de neve e de gelo, exclama-se quase instintivamente: ” impossível transpô-los! ” . Ora, Aníbal... e Napoleão disseram: “ Quero! É necessário! Ei de transpô-los!  ” – e transpuseram-no com seus exércitos.
Em 1866 antes da batalha de Lissa, o almirante austríaco Tegethoff quis dá a sua tropa uma frase: “ Muss der sieg von Lissa wender ” – é necessário que a batalha de Lissa seja uma vitória. Mas, mal tinha começado a ditar as duas primeiras palavras, começou o combate.  A frase ficou no “é necessário” misterioso, e a força destas duas palavras levou os austríacos à vitória...” é necessário! Quero!” que palavras poderosas!
Eu desejaria que, também para ti meu filho, esta palavra tivesse o mesmo poder, que compreendesses bem que fonte de energia ela encerra.
Acaso sabes tu querer?... Muitas vezes aconteces de dizeres: Se eu quisesse poderia fazer isso... se eu quisesse poderia ser o primeiro... se eu quisesse poderia ser pontual... se eu quisesse, poderia fazer todos os dias as orações da manhã e da noite... Confessar toda semana... Fazer faculdade de medicina... começar uma grande empresa... ou me consagrar a vida religiosa.
Quid quisque possit, nisi tentando nescit – diz o provérbio latino: o que alguém pode fazer, só o sabe tentando. Admitamos que é sempre assim. Esforça-te, então, por querer, ao menos uma vez!  (Tihamer Toth)